Crítica: Amor a Toda Prova

Amor a Toda Prova é um filme americano de 2011 dirigido por Glenn Ficarra e John Requa que custou US$45 milhões e obteve  US$ 142.776.476 de bilheteria em todo o mundo.
O quarentão Cal Weaver (Steve Carell) tem a vida dos sonhos: bom emprego, boas condições de vida, é casado com seu amor da adolescência, filhos bem comportados... Mas essa vida perfeita desaba depois da descoberta de que Emily (Julianne Moore), sua esposa, está tendo um caso e quer divórcio. Desamparado, Cal conhece Jacob Palmer (Ryan Gosling), um cara que vai ensiná-lo a ter estilo, beber e paquerar mulheres.
Amor a Toda Prova foi lançado sem muito alarde e muitos achavam que ele seria mais uma comédia romântica que iria passar despercebida. Quem pensou desta forma estava completamente enganado. O filme é uma das poucas comédias românticas lançadas nos últimos anos que ao mesmo tempo que consegue nos fazer rir, também tem o mesmo poder de emocionar até os mais "durões".
Provavelmente muitos irão se identificar com o filme pois ele relata histórias de pessoas comuns em situações comuns do dia-a-dia. O filme possui um elenco de estrelas que foi escolhido a dedo para que fizesse o filme ser excepcional - Steve Carell (Um Jantar Para Idiotas), Ryan Gosling (Drive), Juliane Moore (Minhas Mães e meu Pai), Emma Stone (Zumbilândia), Marisa Tomei (O Lutador) e Kevin Bacon (X-Men - Primeira Classe) - Cada ator tem um papel importantíssimo na trama que vai se desenrolando e revelando novas histórias. Um olhar especial para Ryan Gosling que está perfeito em seu papel e traz os melhores momentos cômicos do filme. Só lembrando que Gosling está sendo considerado uma das revelações em 2011.
O filme traz uma história leve e agradável que irá agradar a qualquer tipo de público.
Em minha humilde opinião, eu considero Amor a Toda Prova o melhor filme de comédia do ano. Não porque ele apenas nos faz rir, mas sim porque ele traz um enredo interessante mesclado com atores de altíssima qualidade em excelente forma e uma pitada de romace na medida!

Os indicados ao Oscar de 2012!

Melhor Filme

• Os Descendentes
• A Árvore da Vida
• Histórias Cruzadas
• A Invenção de Hugo Cabret
• O Homem Que Mudou o Jogo
• Cavalo de Guerra
• O Artista
• Meia-Noite em Paris
• Tão Perto e Tão Alto

Melhor Diretor

• Woody Allen (Meia-Noite em Paris)
• Terrence Malick (A Árvore da Vida)
• Alexander Payne (Os Descendentes)
• Michel Hazanivicous  (O Artista)
• Martin Scorsese  (A Invenção de Hugo Cabret)

Melhor Ator

• George Clooney (Os Descendentes)
• Brad Pitt  (O Homem Que Mudou o Jogo)
• Jean Dujardin (O Artista)
• Demián Bichir (A Better Life)
• Gary Oldman (O Espião que Sabia Demais)

Melhor Atriz

• Glenn Close  (Albert Nobbs)
• Viola Davis (Histórias Cruzadas)
• Rooney Mara (Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres)
• Meryl Streep (A Dama de Ferro)
• Michelle Williams (7 Dias com Marilyn)

Melhor Ator Coadjuvante

• Kenneth Branagh (7 Dias com Marilyn)
• Nick Nolte (Guerreiro)
• Max Von Sidow (Tão Perto e Tão Forte)
• Jonah Hill (O Homem Que Mudou o Jogo)
• Christopher Plummer (Toda Forma de Amor)

Melhor Atriz Coadjuvante

• Bérénice Bejo (O Artista)
• Jessica Chastain (Histórias Cruzadas)
• Janet McTeer (Albert Nobbs)
• Melissa McCarthy (Missão Madrinha de Casamento)
• Octavia Spencer (Histórias Cruzadas)

Melhor Roteiro Original

• Meia-Noite em Paris
• O Artista
• Margin Call
• Missão Madrinha de Casamento
• A Separação

Melhor Roteiro Adaptado

• Hugo
• Tudo pelo Poder
• Os Descendentes
• O Espião que Sabia Demais
• O Homem Que Mudou o Jogo

Melhor Filme em lingua estrangeira

• A Separação (Irã)
• Bullhead (Bélgica)
• Monsieur Lazhar (Canadá)
• Footnote (Israel)
• In Darkness (Polônia)

Melhor Longa-Metragem de Animação

• Gato de Botas
• Kung Fu Panda 2
• Rango
• Um Gato em Paris
• Chico & Rita

Melhor Trilha Sonora Original

• As Aventuras de Tintim
• O Artista
• O Espião que Sabia Demais
• Hugo
• Cavalo de Guerra

Melhores Efeitos Visuais

• Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
• Hugo
• Gigantes de Aço
• Planeta dos Macacos – A Origem
• Transformers: O Lado Oculto da Lua

Melhor Maquiagem

• Albert Nobbs
• Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
• A Dama de Ferro

Melhor Fotografia

• Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres
• O Artista
• Hugo
• A Árvore da Vida
• Cavalo de Guerra

Melhor Figurino

• Anônimo
• O Artista
• Hugo
• Jane Eyre
• W.E. – O Romance do Século

Melhor Direção de Arte

• O Artista
• Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2
• Hugo
• Cavalo de Guerra

Crítica: Quero Matar Meu Chefe

Quero Matar Meu Chefe é um filme americano de 2011 dirigido por Seth Gordon (Surpresas do Amor) que obteve $209.6 milhões em bilheteria em todo o mundo.
O filme conta a história de três amigos que trabalham para chefes completamente loucos em seus respectivos empregos. Depois de uma conversa em um bar eles decidem simplesmente matar seus chefes.
Quero Matar Meu Chefe estava cotado para ser uma das melhores comédias de 2011 e ele realmente não decepcionou. A história muito divertida leva o filme a momentos cômicos muito interessantes. Realmente o destaque do filme vai para o excelente elenco. Nenhum dos atores deixa a desejar neste filme, tanto os coadjuvantes quanto os protagonistas. Jason Bateman (Eu Queria ter a sua Vida), Kason Sudeikis (Passe Livre) e Charlie Day (Amor à Distância) formam o engraçadísso trio de protagonistas. Destes três, um olhar especia para Charlie Day que está engraçadíssimo no longa. Os três possuem uma sincronia completamente perceptível. Parece que que sempre atuaram juntos. Kevin Spacey (Margin Call), Jennifer Aniston (Esposa de Mentirinha) e Colin Farrel (A Hora do Espanto) formam o também excelente trio de coadjunvantes – com destaque para Colin Farrel que está com um visual um tanto diferente.
O filme é muito bem dirigido por  Seth Gordon que traz um enredo e uma história muito boas e que provavelmente alguns dos espectadores irão se identificar.
Quero Matar Meu Chefe não deixa a desejar e se mostra uma das comédias mais engraçadas do ano.

Crítica: Conan - O Bárbaro

  

Conan – O Bárbaro é o remake do filme homônimo de 1982 estrelado por Arnold Schwarzenegger. O filme é dirigido por Marcus Nispel (responsável pelo remake de Sexta Feira 13) e o custo  foi de $90 milhões.

Conan – O Bárbaro conta a história de um garoto que nasceu em meio a uma guerra e cresce aprendendo apenas a matar seus inimigos. Sua vila foi atacada por Khalar Zym, que mata seu pai, então Conan cresce e inicia sua jornada de sangue e morte para encontrá-lo. Em sua jornada ele acaba se apaixonando por Tamara.
Eu ouvi falar muito mal deste remake de Conan – O Bárbaro e por isso estava com receio em vê-lo, mas tenho que admitir que já vi coisas piores ... muito piores.
Conan não é nenhum filmaço, obviamente, mas é um bom filme para quem procura apenas diversão. Conan acerta nos quesitos efeitos especiais e ação. As cenas de ação são muito bem feitas com extrema violência, o que é extremamente necessário no filme e os esfeitos especiais também estão muito bem feitos.
Conan peca nos quesitos roteiro e atuações. O roteiro claramente se mostra fraco e pouco criativo. As atuações são, talvez, o pior defeito deste filme. Os atores coadjuvantes não demostram nenhum pouco de carisma ou colaboração com o personagem principal interpretado por Jason Momoa.
Jason Momoa, aliás, não ficou nem um pouco bem no papel de Conan, porque, se comparado com o Conan de Arnold Schwarzenegger, podemos dizer que ele é um grilo. Outro problema de Momoa foi que ele quis tanto fazer uma cara de mau que acabou saindo muito artificial. Momoa não deveria ter se preocupado em “atuar” tanto, durante o filme ele faz muitas caras e bocas.
Conan – O Bárbaro não será lembrado como um remake de primeira mas é um bom filme de ação para quem gosta de muita violência e para quem nunca viu o original de 1982.

Crítica: Sherlock Holmes 2 - O Jogo de Sombras

Sherlock Holmes 2 - O Jogo de Sombras é a sequência do filme Sherlock Holmes de 2010. O filme é novamente dirigido por Guy Ritchie.
Sherlock Holmes irá enfrentar o professor James Moriarty que é o mais novo gênio do mal. Ele está sempre um passo a frente de Sherlock Holmes e irá fazer de tudo para causar morte e destruição no mundo.
Sherlock Holmes 2 apresenta uma história mais forte e mais envolvente que o primeiro filme. O ator Jared Harris interpreta muito bem o genial vilão professor James Moriarty. Ele apresenta expressões sempre calmas e serenas no decorrer do filme. Aliás, as atuações estão de parabéns, tanto do protagonista quanto dos coadjuvantes. Robert Downey Jr. e Jude Law apresentam mais uma vez um envolvimento muito comprometido com seus personagens. Os dois possuem uma "química" incrível durante o filme.
Sherlock Holmes 2 também possui piadas melhores que o seu antecessor. O espectador sempre se diverte hora ou outra com as piadas de Holmes ou até mesmo do Dr. Watson
As cenas de ação também estão de parabéns, desta vez o diretor Guy Ritchie soube explorar bem o que ele tem de melhor. Guy Ritchie sempre se destaca por seus filmes "super agressivos".
A fotografia do filme está excelente, bem escura e fria, o que combinou bastante com o estilo do filme. O figurino está impecável com as vestimentas muito bem feitas. A trilha sonora sempre bem encaixada nos faz prender a respiração em cenas de tensão.
Talvez para quem esteja acostumado em ler os livros de Sir Arthur Conan Doyle, o filme não seja muito fiel mas isso não atrapalha esse excelente entretenimento.
Enfim, Sherlock Holmes 2 é um filmasso! Sem dúvidas será um dos melhores filmes do ano e com muita justiça. Não se surpreendam se ele por acaso estiver no Oscar. 

Crítica: Vingança Animal

Vingança Animal é um filme australiano de ação dirigido por Steven Kastrissios. O filme foi lançado direto em dvd no brasil em 2011.
O filme conta a história de Christian (Peter Marshall) um pai que teve a filha assassinada por homens envolvidos no submundo dos filmes pornôs. Após o assassinato de sua filha, ele vai em busca dos assassinos à qualquer preço. Em sua jornada ele acaba conhecendo Alice (Caroline Marohasy), uma jovem que se tornará uma grande amiga.
Vingança Animal mostra o quanto um homem, ou melhor, um pai, pode ir para achar os assassinos de um filho. Percebemos claramente que o filme foi feito com um baixo orçamento mas isso nao tira os méritos desse filme sangrento e agressivo. Apesar do filme possuir muita ação, percebemos que o diretor estava com um pouco de receio em mostra-lás mais perto provavelmente por conta do baixo orçamento. A fotografia é um ponto interessantíssimo do filme, ela é bem escura, um tanto sombria e principalmente nos flashbacks do filme, podemos ver a imagem de sua filha com cores claras, fortes e chamativas (um exemplo deste uso de fotografia é no clássico A Lista de Schindler).
Com certeza os pontos mais altos do filme são a atuação do desconhecido Peter Marshall que se entrega de uma forma muito profissional ao seu papel, e o enredo, que por mais violento que pareça ser, se mostra muito tocante pois se trata um pai em busca dos assassinos de sua filha.
No geral o filme é muito interessante e agrada aos fãs de um bom filme de ação que gostam de uma boa história. Provavelmente não irá agradar ao público que não gosta de ver excesso de sangue! 

ATM, novo filme de suspense que promete!!

ATM e o mais novo filme de suspense. Eu particularmente gosto muito desse estilo de filme, onde o diretor usa poucos cenários, mas o filme não fica chato e consegue prender a atenção do espectador.

Confiram o trailer abaixo:

A historia do filme e baseado em, 3 jovens em uma viajem decidem para em um caixa eletrônico e antes de sair se deparam com um maniaco esperando eles pelo lado de fora, e depois disso e só tensão e muito suspense.  

Crítica: O Planeta dos Macacos (1968)

Estava muito curioso para assistir ao primeiro filme da série O Planeta dos Macacos. Ouvi falar muito bem dele então resolvi assisti-lo.

O Planeta dos Macacos conta a história de três astronautas que “dormem” por mais de 2000 anos e acordam após um problema na nave em que estavam. A nave cai em um planeta desconhecido que é comandado por macacos. Aos poucos eles vão descobrindo o verdadeiro mistério deste planeta.

O Planeta dos macacos é uma ficção científica baseado no romance do francês Pierre Boulle, La planète des singes. O filme é estrelado por Charlton Heston (Ben Hur, Os Dez Mandamentos) e Roddy McDowall (A Hora do Espanto).

Os efeitos visuais do filme são indiscutivelmente excelentes para a época (como a cena em que a nave está caindo no planeta desconhecido). As atuações estão muito convicentes, tanto dos humanos quanto as dos “macacos”. Destaque para Charlton Heston que brilha mais uma vez em uma atuação corretíssima. Outro ponto para se destacar é a maquiagem – que inclusive ganhou o Oscar daquele ano – e o figurino – que foi indicado ao Oscar daquele ano. O trabalho de maquiagem foi muito bem feito graças ao talento do maquiador John Chambers (que foi maquiador da série Star Trek nos anos 60). Talvez o ponto menos interessante do filme tenha sido a falta da trilha sonora em momentos tensos do filme e o uso dela em momentos sem muita tensão, apesar de ter sido indicado ao Oscar de melhor trilha sonora).

Mas isso não atrapalha o ótimo desempenho deste filme inteligente e clássico que possui um final épico!

RETORNANDO ÀS ATIVIDADES!

Gostaria de iniciar essa postagem me desculpando pelo tempo que ficamos sem postar nada. Estávamos um pouco atolados então ficou difícil se concentrar no blog. Estaremos voltando às atividades e com um tópico novo. Estarei postando críticas de filmes que eu ando assistindo em DVD, podem ser filmes antigos, clássicos ou lançamentos. Farei isso para que vocês possam nos consultar quando quiserem ver algum filme. Estarei dando a minha opinião sobre os filmes que verei.
Mais uma vez nos desculpamos e à partir de hoje estaremos retornando às atividades.
Muito Obrigado!